Mouneb Taim

Síria | N. 2001

Mouneb Taim é um fotojornalista independente e narrador visual, nascido em 2001 em Damasco, Síria. Ganhou reconhecimento internacional pela sua cobertura impactante de temas sociais e humanitários, incluindo a guerra da Síria, as crises de refugiados e as histórias de migração na Turquia e na Europa.
Desde o início da sua carreira, em 2014, Mouneb documentou a vida sob cerco na Síria e continuou a contar histórias profundamente pessoais e desconhecidas de refugiados e comunidades marginalizadas na Europa. Através da sua perspetiva pessoal, captou as lutas, a resiliência e a humanidade das pessoas apanhadas na crise, oferecendo uma visão única.
O seu trabalho não só iluminou o conflito sírio, mas também as experiências mais vastas das comunidades de imigrantes e deslocados de várias origens. As suas imagens tornaram-se referência visual para muitos meios de comunicação internacionais e holandeses de topo.
Atualmente radicado na Europa, Mouneb tem exposto o seu trabalho mundialmente e foi galardoado com o Prémio de Fotografia Vincent van Gogh, nomeado para o Zilveren Camera e reconhecido como Beste Nieuwkomer nos Países Baixos. Continua a produzir narrativas visuais comoventes que promovem a consciencialização e a empatia.

CREDENCIAIS


 

Prémio  Melhor Jornalista Emergente
Melhor Novo Talento PX3
Prémios UNESCO de Fotografia
Prémios Internacionais de Fotografia de Tóquio
Prémio Zilveren Camera
Prémios Internacionais de Fotografia IPA
Prémios de Fotografia de Roterdão
Prémio Van Gogh
CNN People of the World Portfolio
Melhor Artista Revelação nos Países Baixos
Prémios Muhammad Ali Center
Vencedor do Prémio Jovens Talentos da Fotografia Internacional Lugano UP21
Prémios Humanitários Muhammad Ali
Prémio Kolga Tbilisi de Fotografia
Prémios de Fotografia de Berlim
Prémio de Fotografia de Nova Iorque
Prémio de Fotografia do Aeroporto Internacional de Tampa na Flórida FMoPA
Primeiro Prémio, In Colors Project ED#2 HOME by Lumicroma, Portugal
 

2023
In Colors Project ED#2 HOME, Lumicroma, Portugal

2022
In Colors Project ED#1 REACT!, Lumicroma, Portugal

Exposições Lumicroma

IN COLORS PROJECT ED#1 REACT!

React! é um retrato da condição humana e da perceção do mundo, mostrando distintas velocidades, múltiplas realidades, encontros e desigualdades, tantas e t ... Ler Mais

React! é um retrato da condição humana e da perceção do mundo, mostrando distintas velocidades, múltiplas realidades, encontros e desigualdades, tantas e tantas reações.
A vastidão a que se abria o tema está representada neste conjunto de 50 obras de fotógrafos de 22 nacionalidades. React! a quê, de que perspectiva? A possibilidade de infindas interpretações espelha-se numa exposição em que a reação tanto está na própria “cena” fotografada como na impressão de quem a fotografou e, ainda e sempre, no olhar de quem aprecia a fotografia. Nesta abrangência, encontra-se a imagem do tempo e do lugar – de muitos lugares e de muitas qualidades de tempo. Há a beleza de momentos, espaços, culturas e tradições. Há toda uma escala de emoções. Há a poesia de paisagens e a destruição que faz a guerra. Há fantasia nos cenários improváveis. Há preocupações globais, instantes pessoais. Às vezes, o peso da existência; às vezes, a leveza do riso sobre a morte. Fica, ainda, a certeza de um mundo caleidoscópico, em permanente mudança, para as histórias se repetirem. Porque o homem repete-se. Fica, também, o continuum da vida. Está nos rostos de muitos. Está nas cores. Está na luz do preto e branco. Está no instinto. Na vontade. No que se perde, no que se conquista.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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IN COLORS PROJECT ED#2 HOME

Com HOME, o tema da 2.ª edição do IN COLORS PROJECT, lançámos a fotógrafos de todo o mundo um desafio feito de matéria sensível. Queríam ... Ler Mais

Com HOME, o tema da 2.ª edição do IN COLORS PROJECT, lançámos a fotógrafos de todo o mundo um desafio feito de matéria sensível. Queríamos tudo da fotografia – o acto artístico e emocional, o ato consciente e político, a luz e a sombra. O resultado é uma exposição que manifesta, no mesmo sangue, múltiplas realidades.
Em 74 fotografias, 32 autores de 14 nacionalidades dão-nos o mais pungente retrato do que somos, do que fazemos e no que estamos a falhar. Porque HOME tem sorrisos e feridas expostas. Mostra o sentido de pertença e a absurda falta de chão.
É o manto humano de mil retalhos a que todos pertencemos.
Esta é a nossa Casa. E não vale fechar os olhos.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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AUSCHWITZ: TRAÇO(S) DE UMA HERANÇA

Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva ... Ler Mais

Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva a memória apela à reflexão e à vigilância e incentiva o empenhamento das gerações futuras, para que, através delas, possam ecoar as vozes dos sobreviventes, que em breve deixarão de ser ouvidas.
Conhecemos a história, vimos os filmes e lemos os livros. Sempre nos disseram que Auschwitz é o verdadeiro símbolo do Holocausto, uma vez que ali foram assassinados mais de um milhão de judeus. Uma fábrica de matar pessoas! Ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e dissidentes políticos também sofreram neste lugar sombrio.
Lemos sobre as experiências hediondas levadas a cabo por Mengele em Auschwitz. Vimos fotografias dos sobreviventes, dos cadáveres, dos crematórios, dos objectos pessoais abandonados. Iniciámos a nossa viagem à Polónia com o pensamento de que estaríamos preparados para enfrentar o centro interpretativo do Holocausto e, através dele, encontrar a resposta à nossa inquietação: como é que isto foi humanamente possível?
Durante a viagem, voltámos a visitar aqueles com quem já tínhamos partilhado o sentimento do campo de concentração. Todas as páginas, testemunhos e rostos permaneceram bem vivos na nossa memória.
Chegámos, a presença em Auschwitz ultrapassa-nos!
Nenhuma memória, lida, estudada, vista ou ouvida pode ser comparada com o facto de estarmos ali mesmo. No silêncio ensurdecedor daquele lugar, que carrega em si a imensa perda do sentido humano, ganha força a pergunta de Theodor Adorno: Como é possível fazer poesia depois de Auschwitz?

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PARAÍSO DE COURA

O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esq ... Ler Mais

O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esquecem aquela parede humana de cortar o fôlego e a forma generosa como são recebidos. Capta a doçura, a serenidade, a mais profunda paz, o amor partilhado, o respeito, o maravilhamento, a energia ímpar do rio Taboão, contrapondo com a exaltação, a apoteose, a celebração e a alegria, essa emoção sagrada que Almada Negreiros disse um dia ser «a coisa mais séria da vida».

Precisamos, ano após ano, do Festival Paredes de Coura, para recarregar as baterias da paixão, afastar a mediocridade dos dias mais cinzentos, curar as moléstias da tristeza que nos empalidece e afugentar o caruncho citadino que se entranha nos ossos. Para nos abastecermos de beleza, de euforia e da mais profunda paz, em divina comunhão com a natureza. Em peregrinação, num perpétuo regresso à magia.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

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IN COLORS PROJECT ED#3 JOY

Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de ... Ler Mais

Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de expressão da alegria num mundo atravessado por tensões geopolíticas e crises sistémicas.
A fotografia, enquanto dispositivo de representação e mediação, revela-se como território de exercício ideológico, estético e ensaio poético. As imagens seleccionadas cartografam estratégias visuais através das quais se codificam, ritualizam e transmitem diferentes culturas. Integrando expressões de representação diversas – desde a celebração colectiva até à contemplação íntima – cada autor propõe um léxico visual singular, revelando a alegria como praxis sócio-antropológica e estética, enquanto perspectiva a criação de futuros possíveis.

A curadoria estrutura-se em torno da hipótese de que a imagem fotográfica constitui um dispositivo de reconfiguração do sensível, da análise e interpretação do real, transfigurado e apropriado em realidades autónomas e individuais, interrogando-nos sobre as condições de possibilidade do prazer, do encontro e da transformação nas sociedades contemporâneas.

Curadoria de Aníbal Lemos e Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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PLATAFORMA PARA A VALORIZAÇÃO DA FOTOGRAFIA E DOS FOTÓGRAFOS.