Kornelia Głowacka-Wolf

Polónia | N. 1981

Licenciada em Filologia Francesa e História, viveu durante anos nas cidades polacas de Cracóvia e Breslavia, e agora reside em Gdynia, embora trabalhe em Gdańsk. Durante muitos anos, trabalhou como fotojornalista para o Gazeta Wyborcza em Breslavia; atualmente, faz parte do projeto Casa da Literatura em Gdańsk.
Vencedora de vários concursos de fotografia, o seu trabalho foi exposto tanto em exposições individuais como coletivas. O seu interesse pelas artes visuais começou na infância, quando os álbuns de arte e as revistas de fotografia eram uma fonte vívida de inspiração, especialmente em contraste com os livros infantis, muitas vezes monocromáticos, publicados na Polónia da era comunista.
O que mais a cativava não eram as paisagens grandiosas e impressionantes nem as fotos de estúdio meticulosamente compostas, mas as imagens do que poderia parecer comum ou passar despercebido: objetos cotidianos, cenas encontradas sob os pés, momentos fugazes da vida. Ele é especialmente atraído pela abordagem da fotografia de estilo reportagem, centrada na presença humana: suas pegadas, suas relações e sua persistência silenciosa no tecido do cotidiano.

CREDENCIAIS

2024
Primeiro prémio pelo conjunto documental da representação na 10.ª edição do Concurso de Fotografia Teatral, Instituto Teatral Zbigniew Radziszewski, Varsóvia, Polónia
Terceiro lugar «Maritime Legend in Lens 2024», Gdynia, Polónia
Menção honrosa Space Definition 2024, Polónia

2021
Maritime Legend in Lens, Prémio especial do Museu Naval
GRANDE PRÉMIO no concurso HumanDOC CAMERA para a melhor fotografia, Polónia
Primeiro lugar no concurso Municipal Market Halls in the lens, Gdynia, Polónia
Medalha de bronze do Photoclub da República da Polónia, «All Children’s of the World», European Tale Centre, Pacanów, Polónia

2020
Prémio da Fundação Escola de Paisagem de Kielce, Space Definition 2020, Polónia

2019
II lugar, MEDALHA DE PRATA FIAP «Todas as crianças do mundo», Centro Europeu do Conto, Pacanów, Polónia

2018
Menção honrosa, Concurso Internacional de Fotografia «Mathematics in Focus», Universidade de Szczecin
Medalha do Clube Fotográfico da República da Polónia, Bienal Internacional de Fotografia Artística «Child», Poznan, Polónia

2016
Terceiro lugar, Retrato verdadeiro, Portret Prawdziwy Nowy Tomysl, Polónia
Polónia nas ruas, menção honrosa, Varsóvia, Polónia

2014
Primeiro prémio, «Todas as crianças do mundo», Centro Europeu do Conto, Pacanów, Polónia
Primeiro prémio, Nowy Sacz através da lente, Nowy Sacz, Polónia

2013
Finalista, IX Concurso Internacional «Change», Banguecoque, Tailândia
Segundo lugar, Escola de Mestres de Fotografia «Gazeta», Gazeta Wyborcza, Varsóvia, Polónia
Menção honrosa no concurso de retratos, revista fotográfica romena Photo4all

2012
Primeiro prémio, Kocmyrzów, município de Luborzyca através da lente
2025
Gdansk, cidade da literatura, Polónia

2015
MCK Sokol, Nowy Sacz, Polónia
Podwodny Wroclaw, Breslavia, Polónia

2013
MDK Fort, Cracóvia, Polónia
2025
In Colors Project ED#3 JOY, Lumicroma, Portugal

2021
Participação na exposição Photogenic Gdynia, Gdynia, Polónia
 
2024
Fotografia para a capa da revista Vege, Polónia

2014
Publicação na revista International Street Photographer Magazine

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A vastidão a que se abria o tema está representada neste conjunto de 50 obras de fotógrafos de 22 nacionalidades. React! a quê, de que perspectiva? A possibilidade de infindas interpretações espelha-se numa exposição em que a reação tanto está na própria “cena” fotografada como na impressão de quem a fotografou e, ainda e sempre, no olhar de quem aprecia a fotografia. Nesta abrangência, encontra-se a imagem do tempo e do lugar – de muitos lugares e de muitas qualidades de tempo. Há a beleza de momentos, espaços, culturas e tradições. Há toda uma escala de emoções. Há a poesia de paisagens e a destruição que faz a guerra. Há fantasia nos cenários improváveis. Há preocupações globais, instantes pessoais. Às vezes, o peso da existência; às vezes, a leveza do riso sobre a morte. Fica, ainda, a certeza de um mundo caleidoscópico, em permanente mudança, para as histórias se repetirem. Porque o homem repete-se. Fica, também, o continuum da vida. Está nos rostos de muitos. Está nas cores. Está na luz do preto e branco. Está no instinto. Na vontade. No que se perde, no que se conquista.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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Em 74 fotografias, 32 autores de 14 nacionalidades dão-nos o mais pungente retrato do que somos, do que fazemos e no que estamos a falhar. Porque HOME tem sorrisos e feridas expostas. Mostra o sentido de pertença e a absurda falta de chão.
É o manto humano de mil retalhos a que todos pertencemos.
Esta é a nossa Casa. E não vale fechar os olhos.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva a memória apela à reflexão e à vigilância e incentiva o empenhamento das gerações futuras, para que, através delas, possam ecoar as vozes dos sobreviventes, que em breve deixarão de ser ouvidas.
Conhecemos a história, vimos os filmes e lemos os livros. Sempre nos disseram que Auschwitz é o verdadeiro símbolo do Holocausto, uma vez que ali foram assassinados mais de um milhão de judeus. Uma fábrica de matar pessoas! Ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e dissidentes políticos também sofreram neste lugar sombrio.
Lemos sobre as experiências hediondas levadas a cabo por Mengele em Auschwitz. Vimos fotografias dos sobreviventes, dos cadáveres, dos crematórios, dos objectos pessoais abandonados. Iniciámos a nossa viagem à Polónia com o pensamento de que estaríamos preparados para enfrentar o centro interpretativo do Holocausto e, através dele, encontrar a resposta à nossa inquietação: como é que isto foi humanamente possível?
Durante a viagem, voltámos a visitar aqueles com quem já tínhamos partilhado o sentimento do campo de concentração. Todas as páginas, testemunhos e rostos permaneceram bem vivos na nossa memória.
Chegámos, a presença em Auschwitz ultrapassa-nos!
Nenhuma memória, lida, estudada, vista ou ouvida pode ser comparada com o facto de estarmos ali mesmo. No silêncio ensurdecedor daquele lugar, que carrega em si a imensa perda do sentido humano, ganha força a pergunta de Theodor Adorno: Como é possível fazer poesia depois de Auschwitz?

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PARAÍSO DE COURA

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O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esquecem aquela parede humana de cortar o fôlego e a forma generosa como são recebidos. Capta a doçura, a serenidade, a mais profunda paz, o amor partilhado, o respeito, o maravilhamento, a energia ímpar do rio Taboão, contrapondo com a exaltação, a apoteose, a celebração e a alegria, essa emoção sagrada que Almada Negreiros disse um dia ser «a coisa mais séria da vida».

Precisamos, ano após ano, do Festival Paredes de Coura, para recarregar as baterias da paixão, afastar a mediocridade dos dias mais cinzentos, curar as moléstias da tristeza que nos empalidece e afugentar o caruncho citadino que se entranha nos ossos. Para nos abastecermos de beleza, de euforia e da mais profunda paz, em divina comunhão com a natureza. Em peregrinação, num perpétuo regresso à magia.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

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Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de expressão da alegria num mundo atravessado por tensões geopolíticas e crises sistémicas.
A fotografia, enquanto dispositivo de representação e mediação, revela-se como território de exercício ideológico, estético e ensaio poético. As imagens seleccionadas cartografam estratégias visuais através das quais se codificam, ritualizam e transmitem diferentes culturas. Integrando expressões de representação diversas – desde a celebração colectiva até à contemplação íntima – cada autor propõe um léxico visual singular, revelando a alegria como praxis sócio-antropológica e estética, enquanto perspectiva a criação de futuros possíveis.

A curadoria estrutura-se em torno da hipótese de que a imagem fotográfica constitui um dispositivo de reconfiguração do sensível, da análise e interpretação do real, transfigurado e apropriado em realidades autónomas e individuais, interrogando-nos sobre as condições de possibilidade do prazer, do encontro e da transformação nas sociedades contemporâneas.

Curadoria de Aníbal Lemos e Sandra Maria Teixeira

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PLATAFORMA PARA A VALORIZAÇÃO DA FOTOGRAFIA E DOS FOTÓGRAFOS.