João Galamba

Portugal | N. 1989

João Galamba é um fotógrafo português cujo trabalho se destaca pela fusão entre o rigor técnico e uma forte sensibilidade estética. A sua prática fotográfica atravessa territórios como o retrato, a paisagem urbana, a fotografia de autor e o registo documental, sempre com uma atenção particular à luz, à composição e à atmosfera. Através de uma abordagem intuitiva e reflexiva, explora temas como a memória, o silêncio e a relação entre espaço e presença. O seu olhar é marcado por uma busca constante por autenticidade e coerência visual, revelando uma linguagem própria, simultaneamente contida e expressiva. Viveu muitos anos em Timor-Leste, e lá, como no resto do mundo, tudo fez para com a sua câmara perpetuar o belo e denunciar as desigualdades. 
Conta com quinze anos de experiência e já ministrou mais de duas dezenas de cursos de fotografia e de edição fotográfica.  
Tem formação profissional certificada (concluída com menção honrosa) em fotografia pela Oficina da Imagem (2012) e em marketing digital pela World Academy (2019). 
O seu trabalho já foi premiado em mais de 100 concursos de fotografia portugueses e internacionais (alguns dos quais mencionados infra). Além de várias exposições de fotografia individuais e coletivas, publicações em livros, jornais e revistas de tiragem internacional, é autor do livro "Timor-Leste - à luz do sol nascente", com prefácio de Xanana Gusmão e publicado pela Porto Editora.Enquanto fotógrafo de drone, João Galamba é representado pela agência premium Amazing Aerial Agency.

CREDENCIAIS

2020
Segundo prémio, Instituto do Vinho do Douro e do Porto, Portugal
Vencedor do prémio «Fotografia com drones», HIPA, Emirados Árabes Unidos
Primeiro prémio, Grande Prémio de Fotografia para Viajantes, Fotoadrenalina, Portugal
Primeiro prémio, «Douro», Fujifilm e Porto Cruz, Portugal
Primeiro prémio, Centro de Interpretação da Serra da Estrela, Portugal
Primeiro prémio (tema Água), Bienal de Fotografia de Matosinhos, Portugal

2019
Primeiro prémio na categoria natureza/paisagens, Festival Internacional de Fotografia Xposure, Emirados Árabes Unidos
Prémio para uma fotografia entre as 100 melhores (de um total de 391 000 fotografias), nomeado um dos 100 melhores fotógrafos (de um total de 112 000 fotógrafos) e melhor fotógrafo de Portugal 35Awards, 35Photo, Rússia
Primeiro prémio na categoria natureza, Monochrome Awards – Concurso Internacional de Fotografia a Preto e Branco, Estados Unidos
Segundo prémio na categoria jornalismo, Monochrome Awards – Concurso Internacional de Fotografia a Preto e Branco, Estados Unidos
Primeiro prémio na categoria natureza, subcategoria aérea, Moscow International Photo Awards, Rússia
Primeiro prémio Feel Connect Communicate (categoria telemóvel), ANACOM / revista Visão, Portugal
Primeiro prémio na categoria «melhor mural do Instagram», Gerador, Portugal

2018
Terceiro prémio na categoria viagens, Chromatic Awards, Estados Unidos
Segundo prémio no «Concurso para astrofotógrafos» 35awards, 35Photo, Rússia

2017
Primeiro prémio (tema: Liberdade), Bienal de Fotografia de Matosinhos, Portugal
Primeiro prémio New Creators, World Academy, Portugal
Terceiro prémio Live for the story, Canon, Portugal
Primeiro prémio FOTOGRAM, FNAC, Portugal
Primeiro prémio Snap It, Skoda, Portugal
Segundo prémio na categoria Pessoas - Viagens, Fotógrafo Internacional do Ano, Estados Unidos
Segundo prémio na categoria Natureza, Concurso Internacional de Fotografia da Suíça, Suíça
Terceiro prémio em Fotojornalismo/Documentário, Zebra Black and White Photo Awards, Estados Unidos

2014
Prémio de Melhor Fotógrafo Português e Menção Honrosa, Sony World Photography Awards, World Photography Association, Reino Unido

2012
Primeiro prémio «ConteConnosco» (Conte connosco), Banco Santander Totta, Portugal
 

2017
«Timor Oriental», Ourém, Portugal

2014
Exposição itinerante «Tabernas do Sul» (Tabernas do Sul), várias cidades do Alentejo, Portugal
 
2025
In Colors Project ED#3 JOY, Lumicroma, Portugal

2019
Exposição conjunta com Roberto Chichorro, Museu de Ovar, Portugal

 
2017
Publicação Timor-Leste à Luz do Sol Nascente (Timor-Leste à luz do sol nascente), Porto Editora, Portugal

Exposições Lumicroma

IN COLORS PROJECT ED#1 REACT!

React! é um retrato da condição humana e da perceção do mundo, mostrando distintas velocidades, múltiplas realidades, encontros e desigualdades, tantas e t ... Ler Mais

React! é um retrato da condição humana e da perceção do mundo, mostrando distintas velocidades, múltiplas realidades, encontros e desigualdades, tantas e tantas reações.
A vastidão a que se abria o tema está representada neste conjunto de 50 obras de fotógrafos de 22 nacionalidades. React! a quê, de que perspectiva? A possibilidade de infindas interpretações espelha-se numa exposição em que a reação tanto está na própria “cena” fotografada como na impressão de quem a fotografou e, ainda e sempre, no olhar de quem aprecia a fotografia. Nesta abrangência, encontra-se a imagem do tempo e do lugar – de muitos lugares e de muitas qualidades de tempo. Há a beleza de momentos, espaços, culturas e tradições. Há toda uma escala de emoções. Há a poesia de paisagens e a destruição que faz a guerra. Há fantasia nos cenários improváveis. Há preocupações globais, instantes pessoais. Às vezes, o peso da existência; às vezes, a leveza do riso sobre a morte. Fica, ainda, a certeza de um mundo caleidoscópico, em permanente mudança, para as histórias se repetirem. Porque o homem repete-se. Fica, também, o continuum da vida. Está nos rostos de muitos. Está nas cores. Está na luz do preto e branco. Está no instinto. Na vontade. No que se perde, no que se conquista.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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IN COLORS PROJECT ED#2 HOME

Com HOME, o tema da 2.ª edição do IN COLORS PROJECT, lançámos a fotógrafos de todo o mundo um desafio feito de matéria sensível. Queríam ... Ler Mais

Com HOME, o tema da 2.ª edição do IN COLORS PROJECT, lançámos a fotógrafos de todo o mundo um desafio feito de matéria sensível. Queríamos tudo da fotografia – o acto artístico e emocional, o ato consciente e político, a luz e a sombra. O resultado é uma exposição que manifesta, no mesmo sangue, múltiplas realidades.
Em 74 fotografias, 32 autores de 14 nacionalidades dão-nos o mais pungente retrato do que somos, do que fazemos e no que estamos a falhar. Porque HOME tem sorrisos e feridas expostas. Mostra o sentido de pertença e a absurda falta de chão.
É o manto humano de mil retalhos a que todos pertencemos.
Esta é a nossa Casa. E não vale fechar os olhos.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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AUSCHWITZ: TRAÇO(S) DE UMA HERANÇA

Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva ... Ler Mais

Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva a memória apela à reflexão e à vigilância e incentiva o empenhamento das gerações futuras, para que, através delas, possam ecoar as vozes dos sobreviventes, que em breve deixarão de ser ouvidas.
Conhecemos a história, vimos os filmes e lemos os livros. Sempre nos disseram que Auschwitz é o verdadeiro símbolo do Holocausto, uma vez que ali foram assassinados mais de um milhão de judeus. Uma fábrica de matar pessoas! Ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e dissidentes políticos também sofreram neste lugar sombrio.
Lemos sobre as experiências hediondas levadas a cabo por Mengele em Auschwitz. Vimos fotografias dos sobreviventes, dos cadáveres, dos crematórios, dos objectos pessoais abandonados. Iniciámos a nossa viagem à Polónia com o pensamento de que estaríamos preparados para enfrentar o centro interpretativo do Holocausto e, através dele, encontrar a resposta à nossa inquietação: como é que isto foi humanamente possível?
Durante a viagem, voltámos a visitar aqueles com quem já tínhamos partilhado o sentimento do campo de concentração. Todas as páginas, testemunhos e rostos permaneceram bem vivos na nossa memória.
Chegámos, a presença em Auschwitz ultrapassa-nos!
Nenhuma memória, lida, estudada, vista ou ouvida pode ser comparada com o facto de estarmos ali mesmo. No silêncio ensurdecedor daquele lugar, que carrega em si a imensa perda do sentido humano, ganha força a pergunta de Theodor Adorno: Como é possível fazer poesia depois de Auschwitz?

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PARAÍSO DE COURA

O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esq ... Ler Mais

O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esquecem aquela parede humana de cortar o fôlego e a forma generosa como são recebidos. Capta a doçura, a serenidade, a mais profunda paz, o amor partilhado, o respeito, o maravilhamento, a energia ímpar do rio Taboão, contrapondo com a exaltação, a apoteose, a celebração e a alegria, essa emoção sagrada que Almada Negreiros disse um dia ser «a coisa mais séria da vida».

Precisamos, ano após ano, do Festival Paredes de Coura, para recarregar as baterias da paixão, afastar a mediocridade dos dias mais cinzentos, curar as moléstias da tristeza que nos empalidece e afugentar o caruncho citadino que se entranha nos ossos. Para nos abastecermos de beleza, de euforia e da mais profunda paz, em divina comunhão com a natureza. Em peregrinação, num perpétuo regresso à magia.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

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IN COLORS PROJECT ED#3 JOY

Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de ... Ler Mais

Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de expressão da alegria num mundo atravessado por tensões geopolíticas e crises sistémicas.
A fotografia, enquanto dispositivo de representação e mediação, revela-se como território de exercício ideológico, estético e ensaio poético. As imagens seleccionadas cartografam estratégias visuais através das quais se codificam, ritualizam e transmitem diferentes culturas. Integrando expressões de representação diversas – desde a celebração colectiva até à contemplação íntima – cada autor propõe um léxico visual singular, revelando a alegria como praxis sócio-antropológica e estética, enquanto perspectiva a criação de futuros possíveis.

A curadoria estrutura-se em torno da hipótese de que a imagem fotográfica constitui um dispositivo de reconfiguração do sensível, da análise e interpretação do real, transfigurado e apropriado em realidades autónomas e individuais, interrogando-nos sobre as condições de possibilidade do prazer, do encontro e da transformação nas sociedades contemporâneas.

Curadoria de Aníbal Lemos e Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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PLATAFORMA PARA A VALORIZAÇÃO DA FOTOGRAFIA E DOS FOTÓGRAFOS.