IN COLORS PROJECT
Homem-natureza, por Khánh Bùi Phú
ARTIGO ESCRITO POR LUMICROMA
AGOSTO, 2022
“Checking Fishing Nets”, Menção Honrosa do 1.º IN COLORS PROJECT, é um poema sobre a harmonia homem-natureza e a necessidade de a preservar.
Quase demasiado perfeita, esta imagem foi captada no lago Tuyen Lam, no Vietname. Água e um velho pescador, entregue à sua rotina matinal, compõem uma aguarela cheia de cor, luz e transparência. É o que se vê. É o que está lá, de facto. Mas falta conhecer o resto da narrativa.
Esta paisagem líquida começou a surgir em 1987, com a construção de uma barragem no rio Tia. O Tuyen Lam é, pois, um grande reservatório artificial de que se apropriou a natureza. O tempo acabou por formar um ecossistema feito de equilíbrios sensíveis. Onde há abundância, existe também uma enorme fragilidade.
Isolados da sociedade, sem casa, os pescadores locais são nómadas a viver em jangadas. Na sua atividade diária, utilizam redes tradicionais feitas à mão, com estrutura em bambu. Dominam um sistema de pesca que não cede a pressas, que se casa com o lago.
Khánh Bùi Phú, da cidade de Da Lat, é um fotógrafo apaixonado pela riqueza paisagística e cultural do seu país. Ao divulgá-la ao mundo, está a contribuir para a sua protecção.
“Checking Fishing Nets” faz parte de um projecto extenso, a decorrer há mais de quatro anos, sobre as comunidades piscatórias, de costumes ancestrais, que pertencem a ambientes aquáticos do Vietname, tal como os peixes ou os tufos de vegetação – não estão lá, são de lá.
Com “Ancient craft of nomadic fishing in Vietnamese rivers and lakes”, o nome do projecto, o fotógrafo faz a defesa da biosfera e destas comunidades socialmente vulneráveis, cujo modo de vida livre, na corda bamba, é preciso salvaguardar. Se o alerta está imbuído de beleza? Está. Basta olhar para esta fotografia.
Quase demasiado perfeita, esta imagem foi captada no lago Tuyen Lam, no Vietname. Água e um velho pescador, entregue à sua rotina matinal, compõem uma aguarela cheia de cor, luz e transparência. É o que se vê. É o que está lá, de facto. Mas falta conhecer o resto da narrativa.
Esta paisagem líquida começou a surgir em 1987, com a construção de uma barragem no rio Tia. O Tuyen Lam é, pois, um grande reservatório artificial de que se apropriou a natureza. O tempo acabou por formar um ecossistema feito de equilíbrios sensíveis. Onde há abundância, existe também uma enorme fragilidade.
Isolados da sociedade, sem casa, os pescadores locais são nómadas a viver em jangadas. Na sua atividade diária, utilizam redes tradicionais feitas à mão, com estrutura em bambu. Dominam um sistema de pesca que não cede a pressas, que se casa com o lago.
Khánh Bùi Phú, da cidade de Da Lat, é um fotógrafo apaixonado pela riqueza paisagística e cultural do seu país. Ao divulgá-la ao mundo, está a contribuir para a sua protecção.
“Checking Fishing Nets” faz parte de um projecto extenso, a decorrer há mais de quatro anos, sobre as comunidades piscatórias, de costumes ancestrais, que pertencem a ambientes aquáticos do Vietname, tal como os peixes ou os tufos de vegetação – não estão lá, são de lá.
Com “Ancient craft of nomadic fishing in Vietnamese rivers and lakes”, o nome do projecto, o fotógrafo faz a defesa da biosfera e destas comunidades socialmente vulneráveis, cujo modo de vida livre, na corda bamba, é preciso salvaguardar. Se o alerta está imbuído de beleza? Está. Basta olhar para esta fotografia.