Carolina Krieger

Brasil | N. 1976
Carolina Krieger vive e trabalha em Camboriú, SC, Brasil. É artista visual e fotógrafa autodidata. Trabalha com fotografia, imagens do seu álbum de família e colagem manual. Vê em suas imagens pequenos rituais de intensificação com o mistério, que nos habita, circunda e fundamenta. Suscita através do seu trabalho a importância do mergulho em si como via de apreensão da onipresença da natureza: visível e invisível.
CREDENTIALS
2025
Sony World Photography Awards | Shortlist, Reino Unido
2024
Prémio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, Brasil
Prémio Diário Contemporâneo de Fotografia, Brasil
IPA International Photography Awards | Official Selection, Estados Unidos
2023
Prix Photo Aliança Francesa | Menção honrosa, Brasil
2022
Prémio PIPA | Indicação, Brasil
2021
Prémio Pierre Verger de Fotografia, Brasil
2013
Prémio Brasil Fotografia, Brasil
2022
Língua Gêmea, Biblioteca Mário de Andrade, Brasil
2018
Onde estamos quando estamos no mundo?, Galeria Lote84, Brasil
2014
O Espelho do Avesso, Galeria Cartel011, Brasil
2013
O Espelho do Avesso, Lianzhou International Photo Festival, China
2012
O Espelho do Avesso, Galeria Ateliê Aberto, Brasil
2025
Sony World Photography Awards 2025 Exhibition, Somerset House, Reino Unido
Projecção Novas Ecologias, Festival de Fotografia de Tiradentes, Brasil
Fabulação e arquivos de família, Ateliê Casa Campinas, Brasil
2024
The Dream, PhEST, Festival Internacional de Fotografia e Arte de Monopoli, Itália
Conexiones Atemporales, Femgrafía, Galería online de fotógrafas en Latinoamérica y España
Memórias contadas, à deriva e sonhadas, Festival de Fotografia Mulheres Luz, Brasil
L'inconscient Fotogràfic, Lumínic Festival de Fotografia de Sant Cugat, Espanha
XIII Prémio Diário Contemporâneo de Fotografia, Casa das Onze Janelas, Brasil
Projecção Diálogos da Terra, Festival de Fotografia de Tiradentes, Brasil
Como Uma Onda, Casa TAO, Brasil
Como Uma Onda, Ateliê Oriente no Festival de Fotografia de Tiradentes, Brasil
2023
Emergência Climática, Festival de Fotografia de Paranapiacaba, Brasil
Projecções Brasil Imprevisto, Festival ON/OFF – Les Rencontres d’Arles, França
O mais profundo é a pele, Galeria Belizário, Brasil
2021
Prémio Nacional de Fotografia Pierre Verger, Museu Palacete das Artes, Brasil
2016
Qualquer frase era melhor que o silêncio, Casa Plana, Brasil
Mostra a Céu Aberto - Cidades Imaginárias, III Mostra de Projeções Fotoativa, Brasil
Temporalidades, sobreposições e apagamentos, Salão Arte Londrina 4, Divisão de Artes Plásticas, Brasil
Constelações, intermitências e alguns rumores, Festival de Fotografia de Tiradentes, Brasil
2015
Constelações, intermitências e alguns rumores, Zipper Galeria, Brasil
Territórios Imanentes, Fauna Galeria, Brasil
VI Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, Casa das Onze Janelas, Brasil
Ocupação Cemitério do Peixe- Morte e Magia nas Artes Visuais, Brasil
2014
PHotoEspaña Descubrimientos, Elemento Latente. Diez fotógrafos de América Latina, Espanha
PHotoEspaña Descubrimientos, Elemento Latente - Diez fotógrafos de América Latina, Brasil
2024
Lenscratch Photography Daily
See-Zeen online Magazine
L'Oeil de la Photographie
2021
Phases online Magazine
2014
OjodePez Magazine
2021
Taller Fotô Síntese con Éder Chiodetto, Brasil
2014
Taller ENA con Eustáquio Neves, Brasil
2024
Hamburg Portfolio Review, Alemanha
Festival de Fotografia Mulheres Luz, Brasil
2023
Festival Photothings, Brasil
2021
Maratona de Edição Lombada, Maré Foto Festival, Brasil
2016
IV Fórum Latino-Americano de Fotografia/SP, Itaú Cultural, Brasil
2013
III Fórum Latino-Americano de Fotografia/SP, Itaú Cultural, Brasil
Trasaltántica PHotoEspaña São Paulo, Sesc Consolação, Brasil
Exposições Lumicroma

IN COLORS PROJECT | REACT!
React! é um retrato da condição humana e da perceção do mundo, mostrando distintas velocidades, múltiplas realidades, encontros e desigualdades, tantas e t ... Ler Mais
React! é um retrato da condição humana e da perceção do mundo, mostrando distintas velocidades, múltiplas realidades, encontros e desigualdades, tantas e tantas reações.
A vastidão a que se abria o tema está representada neste conjunto de 50 obras de fotógrafos de 22 nacionalidades. React! a quê, de que perspectiva? A possibilidade de infindas interpretações espelha-se numa exposição em que a reação tanto está na própria “cena” fotografada como na impressão de quem a fotografou e, ainda e sempre, no olhar de quem aprecia a fotografia.
Nesta abrangência, encontra-se a imagem do tempo e do lugar – de muitos lugares e de muitas qualidades de tempo. Há a beleza de momentos, espaços, culturas e tradições. Há toda uma escala de emoções. Há a poesia de paisagens e a destruição que faz a guerra. Há fantasia nos cenários improváveis. Há preocupações globais, instantes pessoais. Às vezes, o peso da existência; às vezes, a leveza do riso sobre a morte.
Fica, ainda, a certeza de um mundo caleidoscópico, em permanente mudança, para as histórias se repetirem. Porque o homem repete-se. Fica, também, o continuum da vida. Está nos rostos de muitos. Está nas cores. Está na luz do preto e branco. Está no instinto. Na vontade. No que se perde, no que se conquista.

IN COLORS PROJECT | HOME
Com HOME, o tema da 2.ª edição do IN COLORS PROJECT, lançámos a fotógrafos de todo o mundo um desafio feito de matéria sensível. Queríam ... Ler Mais
Com HOME, o tema da 2.ª edição do IN COLORS PROJECT, lançámos a fotógrafos de todo o mundo um desafio feito de matéria sensível. Queríamos tudo da fotografia – o acto artístico e emocional, o ato consciente e político, a luz e a sombra. O resultado é uma exposição que manifesta, no mesmo sangue, múltiplas realidades.
Em 74 fotografias, 32 autores de 14 nacionalidades dão-nos o mais pungente retrato do que somos, do que fazemos e no que estamos a falhar. Porque HOME tem sorrisos e feridas expostas. Mostra o sentido de pertença e a absurda falta de chão. É o manto humano de mil retalhos a que todos pertencemos.
Esta é a nossa Casa. E não vale fechar os olhos.
IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências, estéticas e visões, visa traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

AUSCHWITZ: TRAÇO(S) DE UMA HERANÇA
Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva
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Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva a memória apela à reflexão e à vigilância e incentiva o empenhamento das gerações futuras, para que, através delas, possam ecoar as vozes dos sobreviventes, que em breve deixarão de ser ouvidas.
Conhecemos a história, vimos os filmes e lemos os livros. Sempre nos disseram que Auschwitz é o verdadeiro símbolo do Holocausto, uma vez que ali foram assassinados mais de um milhão de judeus. Uma fábrica de matar pessoas! Ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e dissidentes políticos também sofreram neste lugar sombrio.
Lemos sobre as experiências hediondas levadas a cabo por Mengele em Auschwitz. Vimos fotografias dos sobreviventes, dos cadáveres, dos crematórios, dos objectos pessoais abandonados. Iniciámos a nossa viagem à Polónia com o pensamento de que estaríamos preparados para enfrentar o centro interpretativo do Holocausto e, através dele, encontrar a resposta à nossa inquietação: como é que isto foi humanamente possível?
Durante a viagem, voltámos a visitar aqueles com quem já tínhamos partilhado o sentimento do campo de concentração. Todas as páginas, testemunhos e rostos permaneceram bem vivos na nossa memória.
Chegámos, a presença em Auschwitz ultrapassa-nos!
Nenhuma memória, lida, estudada, vista ou ouvida pode ser comparada com o facto de estarmos ali mesmo. No silêncio ensurdecedor daquele lugar, que carrega em si a imensa perda do sentido humano, ganha força a pergunta de Theodor Adorno: Como é possível fazer poesia depois de Auschwitz?

PARAÍSO DE COURA
O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esq ... Ler Mais
O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esquecem aquela parede humana de cortar o fôlego e a forma generosa como são recebidos. Capta a doçura, a serenidade, a mais profunda paz, o amor partilhado, o respeito, o maravilhamento, a energia ímpar do rio Taboão, contrapondo com a exaltação, a apoteose, a celebração e a alegria, essa emoção sagrada que Almada Negreiros disse um dia ser «a coisa mais séria da vida».
Precisamos, ano após ano, do Festival Paredes de Coura, para recarregar as baterias da paixão, afastar a mediocridade dos dias mais cinzentos, curar as moléstias da tristeza que nos empalidece e afugentar o caruncho citadino que se entranha nos ossos. Para nos abastecermos de beleza, de euforia e da mais profunda paz, em divina comunhão com a natureza. Em peregrinação, num perpétuo regresso à magia.

IN COLORS PROJECT | JOY
Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de ... Ler Mais
Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de expressão da alegria num mundo atravessado por tensões geopolíticas e crises sistémicas.
A fotografia, enquanto dispositivo de representação e mediação, revela-se como território de exercício ideológico, estético e ensaio poético. As imagens selecionadas cartografam estratégias visuais através das quais se codificam, ritualizam e transmitem diferentes culturas. Integrando expressões de representação diversas – desde a celebração coletiva até à contemplação íntima – cada autor propõe um léxico visual singular, revelando a alegria como praxis sócio-antropológica e estética, ao mesmo tempo que perspetiva a criação de futuros possíveis.
A curadoria estrutura-se em torno da hipótese de que a imagem fotográfica constitui um dispositivo de reconfiguração do sensível, da análise e interpretação do real, transfigurado e apropriado em realidades autónomas e individuais, interrogando-nos sobre as condições de possibilidade do prazer, do encontro e da transformação nas sociedades contemporâneas.
Curadoria de Aníbal Lemos e Sandra Maria Teixeira
IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências, estéticas e visões, visa traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.