Nuno Serrão

Portugal | N. 1980

Nuno Alexandre Serrão é um fotógrafo e realizador português cujo trabalho explora os efeitos secundários da nossa condição humana, combinando o formalismo cinematográfico e a narrativa crua. Guiado pela curiosidade, cria ou documenta frequentemente narrativas não lineares sobre temas incómodos e ambíguos que desafiam as zonas de conforto e fomentam a reflexão, suscitando, em última análise, questões sobre o que é fundamental ou emergente.
O seu trabalho ganhou atenção internacional e foi publicado em meios de comunicação consolidados como HuffPost, Público, Expresso, L'Hémcycle, NASA, Cosmopolitan Alemanha, Marie Claire Itália e GQ Portugal. Também foi exposto em Berlim, Milão, Paris, Barcelona, Tóquio, Londres e Helsínquia. Os seus curtas-metragens e projetos comerciais foram reconhecidos em festivais como Aesthetica, Caminhos do Cinema Português, FUSO, Paris Art Movie Awards, Astoria e Inshadow Festival.Os críticos descrevem o trabalho de Serrão como «a busca pela beleza que surge na intersecção entre a natureza e a humanidade» (Ana Marques Maia, Público, 2024). Claire Ducresson-Boët descreve as suas paisagens como «lugares de passagem e transição onde o tempo parece parar, oferecendo um momento de tranquilidade antes que a vida recomece».
Em 2022, Serrão foi reconhecido pela plataforma Creative Europe Futures Photography.

CREDENCIAIS

2025
Galeria La Petite, Toulouse
Festival Grenze, Verona
2025
Festival Photometria, Loannina
Festival Ragusa, Ragusa
In Colors Project ED#3 JOY, Lumicroma, Portugal
FORMA, Coimbra

2024
Art Icon, Bastille Design Center, Paris
ImageNation, Fond. Luciana Matalon, Milão
[PEP] °01, The Room, Bruxelas

2023
Touching Transcendence, Galería USN, Tóquio
Zrno, Galería Nacional de Macedónia, Skopje
Signs of Impermanence, Galería Jinny Street
Galería 46, Londres

2022
Transitions, Fotogalerie Friedrichshain, Berlim 

2020
Lenzburg Photo Festival, Lenzburg 
Fotofestival Schiedam, Schiedam 
Helsinki Photo, Museo de Finlandia, Helsínquia
2025
Festival de Cinema Pós-Cinema, Menção Honrosa, Sicília
Festival de Cinema Astoria, Finalista, Nova Iorque
FICIMAD, Vencedor de Melhor Cinematografia, Madrid
Paris Movie Awards, Vencedor de Melhor Experimental, Paris

2024
Alt Film Fest, Vencedor de Melhor Experimental, Toronto
Festival Impacto, Vencedor de Melhor Curta-Metragem, Lisboa
Festival Blois Danse, Vencedor do Prémio do Júri, Blois
Festival de Cinema Astoria, Finalista, Nova Iorque

2021
Festival Anual de Cinema de Copenhaga, Finalista, Copenhaga
Quantum Shorts, Finalista, Singapura, 2021

2020
Caminhos do Cinema Português, Nomeado, Coimbra
Festival de Curtas-Metragens Aesthetica, Nomeado, York
Festival de Cinema de Carmarthen Bay, Nomeado, País de Gales
FUSO – Festival Internacional de Vídeo Arte de Lisboa, nomeado, Lisboa
ReelHeart Film Festival, vencedor do prémio de Melhor Experimental, Toronto
LA Experimental Film Festival, vencedor do prémio de Melhor Dança, Los Angeles
Astoria Film Festival, vencedor do prémio de Melhor Experimental, Nova Iorque

2019
InShadow Festival, vencedor do prémio de Melhor Filme Português, Lisboa

Exposições Lumicroma

IN COLORS PROJECT ED#1 REACT!

React! é um retrato da condição humana e da perceção do mundo, mostrando distintas velocidades, múltiplas realidades, encontros e desigualdades, tantas e t ... Ler Mais

React! é um retrato da condição humana e da perceção do mundo, mostrando distintas velocidades, múltiplas realidades, encontros e desigualdades, tantas e tantas reações.
A vastidão a que se abria o tema está representada neste conjunto de 50 obras de fotógrafos de 22 nacionalidades. React! a quê, de que perspectiva? A possibilidade de infindas interpretações espelha-se numa exposição em que a reação tanto está na própria “cena” fotografada como na impressão de quem a fotografou e, ainda e sempre, no olhar de quem aprecia a fotografia. Nesta abrangência, encontra-se a imagem do tempo e do lugar – de muitos lugares e de muitas qualidades de tempo. Há a beleza de momentos, espaços, culturas e tradições. Há toda uma escala de emoções. Há a poesia de paisagens e a destruição que faz a guerra. Há fantasia nos cenários improváveis. Há preocupações globais, instantes pessoais. Às vezes, o peso da existência; às vezes, a leveza do riso sobre a morte. Fica, ainda, a certeza de um mundo caleidoscópico, em permanente mudança, para as histórias se repetirem. Porque o homem repete-se. Fica, também, o continuum da vida. Está nos rostos de muitos. Está nas cores. Está na luz do preto e branco. Está no instinto. Na vontade. No que se perde, no que se conquista.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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IN COLORS PROJECT ED#2 HOME

Com HOME, o tema da 2.ª edição do IN COLORS PROJECT, lançámos a fotógrafos de todo o mundo um desafio feito de matéria sensível. Queríam ... Ler Mais

Com HOME, o tema da 2.ª edição do IN COLORS PROJECT, lançámos a fotógrafos de todo o mundo um desafio feito de matéria sensível. Queríamos tudo da fotografia – o acto artístico e emocional, o ato consciente e político, a luz e a sombra. O resultado é uma exposição que manifesta, no mesmo sangue, múltiplas realidades.
Em 74 fotografias, 32 autores de 14 nacionalidades dão-nos o mais pungente retrato do que somos, do que fazemos e no que estamos a falhar. Porque HOME tem sorrisos e feridas expostas. Mostra o sentido de pertença e a absurda falta de chão.
É o manto humano de mil retalhos a que todos pertencemos.
Esta é a nossa Casa. E não vale fechar os olhos.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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AUSCHWITZ: TRAÇO(S) DE UMA HERANÇA

Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva ... Ler Mais

Auschwitz: Traço(s) de uma herança é um projeto que utiliza a fotografia como meio de criar uma ligação entre o passado, o presente e o futuro.
Manter viva a memória apela à reflexão e à vigilância e incentiva o empenhamento das gerações futuras, para que, através delas, possam ecoar as vozes dos sobreviventes, que em breve deixarão de ser ouvidas.
Conhecemos a história, vimos os filmes e lemos os livros. Sempre nos disseram que Auschwitz é o verdadeiro símbolo do Holocausto, uma vez que ali foram assassinados mais de um milhão de judeus. Uma fábrica de matar pessoas! Ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e dissidentes políticos também sofreram neste lugar sombrio.
Lemos sobre as experiências hediondas levadas a cabo por Mengele em Auschwitz. Vimos fotografias dos sobreviventes, dos cadáveres, dos crematórios, dos objectos pessoais abandonados. Iniciámos a nossa viagem à Polónia com o pensamento de que estaríamos preparados para enfrentar o centro interpretativo do Holocausto e, através dele, encontrar a resposta à nossa inquietação: como é que isto foi humanamente possível?
Durante a viagem, voltámos a visitar aqueles com quem já tínhamos partilhado o sentimento do campo de concentração. Todas as páginas, testemunhos e rostos permaneceram bem vivos na nossa memória.
Chegámos, a presença em Auschwitz ultrapassa-nos!
Nenhuma memória, lida, estudada, vista ou ouvida pode ser comparada com o facto de estarmos ali mesmo. No silêncio ensurdecedor daquele lugar, que carrega em si a imensa perda do sentido humano, ganha força a pergunta de Theodor Adorno: Como é possível fazer poesia depois de Auschwitz?

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PARAÍSO DE COURA

O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esq ... Ler Mais

O olhar de Alfredo Cunha, atento e acutilante, documenta esta magia, este espírito de irmandade, esta felicidade colectiva. A alegria do público e a euforia das bandas, que jamais esquecem aquela parede humana de cortar o fôlego e a forma generosa como são recebidos. Capta a doçura, a serenidade, a mais profunda paz, o amor partilhado, o respeito, o maravilhamento, a energia ímpar do rio Taboão, contrapondo com a exaltação, a apoteose, a celebração e a alegria, essa emoção sagrada que Almada Negreiros disse um dia ser «a coisa mais séria da vida».

Precisamos, ano após ano, do Festival Paredes de Coura, para recarregar as baterias da paixão, afastar a mediocridade dos dias mais cinzentos, curar as moléstias da tristeza que nos empalidece e afugentar o caruncho citadino que se entranha nos ossos. Para nos abastecermos de beleza, de euforia e da mais profunda paz, em divina comunhão com a natureza. Em peregrinação, num perpétuo regresso à magia.

Curadoria de Sandra Maria Teixeira

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IN COLORS PROJECT ED#3 JOY

Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de ... Ler Mais

Esta terceira edição do In Colors Project, sob o tema JOY, reúne 75 obras de 56 autores oriundos de 22 países, configurando um atlas emocional que interroga as formas de expressão da alegria num mundo atravessado por tensões geopolíticas e crises sistémicas.
A fotografia, enquanto dispositivo de representação e mediação, revela-se como território de exercício ideológico, estético e ensaio poético. As imagens seleccionadas cartografam estratégias visuais através das quais se codificam, ritualizam e transmitem diferentes culturas. Integrando expressões de representação diversas – desde a celebração colectiva até à contemplação íntima – cada autor propõe um léxico visual singular, revelando a alegria como praxis sócio-antropológica e estética, enquanto perspectiva a criação de futuros possíveis.

A curadoria estrutura-se em torno da hipótese de que a imagem fotográfica constitui um dispositivo de reconfiguração do sensível, da análise e interpretação do real, transfigurado e apropriado em realidades autónomas e individuais, interrogando-nos sobre as condições de possibilidade do prazer, do encontro e da transformação nas sociedades contemporâneas.

Curadoria de Aníbal Lemos e Sandra Maria Teixeira

IN COLORS PROJECT – uma iniciativa sem fronteiras da Lumicroma – reclama a importância da fotografia como registo sociocultural e intervenção artística. Pela convergência de experiências de reflexão sobre o mundo actual e através da criação fotográfica, propõe traçar, anualmente, a grande imagem do tempo em que vivemos.

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PLATAFORMA PARA A VALORIZAÇÃO DA FOTOGRAFIA E DOS FOTÓGRAFOS.